Lançado, mundialmente, pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, o estudo Education at a Glance 2015 comparou dados do sistema educacional de 46 países – sendo 34 membros da OCDE e 12 parceiros e integrantes do Grupo 20 (G20), entre eles o Brasil –, no período de 2012 a 2013.
No que tange a educação no Brasil, entre as diversas variáveis mapeadas, chama a atenção a que trata dos recursos destinados ao pagamento dos professores. Segundo a publicação, nos anos iniciais do ensino fundamental, cerca de 73% das despesas são destinadas à remuneração de pessoal, 6% a menos que a média dos países da OCDE.
“Embora não haja uma relação direta, esses valores podem refletir o nível dos salários dos professores dessas etapas de educação no Brasil. Salários iniciais para professores com qualificação mínima são os mesmos para cada nível desde a pré-escola até o ensino médio e estão entre os mais baixos para todos os países e parceiros da OCDE com dados disponíveis”, registra o estudo. Os salários iniciais dos professores brasileiros são apontados como inferiores aos praticados em outros países da América Latina, a exemplo do Chile e da Colômbia.
Sobre o gasto público com educação, a publicação revela um aumento substancial, superior ao de vários países que participaram da pesquisa. A questão ganha materialidade quando verificamos que, em 2012, o Brasil investiu, da educação básica à superior, o equivalente a 5,6% do Produto Interno Bruto – PIB, contra 4,7% de investimento médio dos outros países pesquisados.
No entanto, no quesito gasto anual por aluno, ficamos abaixo da média, registrando o valor de US$ 3.441, US$ 2.435 a menos que os outros países.
Acesse a publicação na íntegra aqui.
Com informações da Agência Brasil e G1